Pausa pra desabafar...

Passei por uma experiência meio tensa hoje no trabalho. Pra quem não sabe, eu trabalho temporariamente em uma creche. Hoje enquanto as crianças comiam, a cozinheira foi avisar pra "tia" que estava comigo que o cachorro dela tinha sido atropelado por uma moto e estava agonizando no meio da rua. Eu fui correndo na janela pra ver...ele já estava indo em direção à creche, mancando, e de longe eu via que ele sangrava MUITO na boca.

Eu me afastei das criançase foi instantâneo: comecei a chorar. Tive que ir pra uma sala mais afastada pra me acalmar, e depois beber muita água.

Eu vi o bicho de perto, mancando, sangrando, com cara de "quero ajuda" e eu não podia fazer nada. A dona levou ele pra casa...provavelmente está bem. Mas eu nunca tive uma reação assim...foi estranho.

Isso serve pra gente pensar no valor da vida, seja ela humana ou animal. Afinal, os bichos também sentem. Um ótimo exemplo é o do meu gato (tenho um gato e um cachorro): como eu almoço sempre no trabalho, e era sempre eu que dava comida pra ele no almoço, agora ele não come mais, por sentir minha falta pra tratá-lo. Eu chego a noite em casa e ele corre desesperado querendo ração. Interessante, né?

Aqui vai uma foto do meu gato (alemão) e meu cachorro (chiquinho):


Besos, Leide

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Bora vacinar?

Uma vez na Infância eu passei por um trauma tão grande quando fui tomar vacina, que até hoje eu tenho pavor. Eu levei uma injeção que me deixou com a bunda ardendo uma tarde inteira. Nem sentar eu podia.
A uns dois anos atrás, eu fui tomar a vacina da rubéola (que na verdade eu deveria ter tomado aos 15, mas acabei indo só com 17). Eu lembro que conversei sobre vacinas com um amigo um dia antes...ele me disse que rubéola era tranqüilo. O pior era a de tétano, que doía por um tempo... Também porque fazia um tempo, eu tinha ido com uma amiga (a Tamara) porque ela precisava tomar vacina...Fiquei horrorizada quando vi que a agulhada fez sair sangue da traseira dela.
No outro dia cheguei no hospital, mostrei a minha carteirinha de vacinação pra moça e...
- Tá atrasada a da rubéola e a do tétano. Tu vai ter que tomar as duas.
- NÃAAAAAAAOOO! A DO TÉTANO NÃO, POR FAVOR. A DA RUBÉOLA JÁ TÁ ÓTIMO!!!
Fiz um pequeno escândalo saindo da salinha de espera e caminhando pelos corredores do hospital. Mamãe teve que ir junto senão eu fugia.
Eu entrei naquela sala e quando a moça foi preparar a vacina eu comecei a tremer. Aí ela falou:
- Eu to vendo que tu tá nervosa, espera ali fora no corredor com a tua mãe.
Beleza. Saí e tava mamãe sentada no banco me esperando. Quando cheguei perto dela, ela perguntou:
- Já tomou?
- Não, mas vamo embora? Não quero a do tétano.
- Mas é boba né? Uma guria desse tamanho com medo de vacina.
(lembrando que eu tenho só 1,50 de altura)
Aí a moça me chamou na sala e falou:
- Primeiro a da rubéola.
Estiquei o braço e foi uma espetadinha de nada. Nem senti.
Respirei aliviada, mas logo fiquei tensa de novo. Vi ela chegando com a do tétano e pedindo pra eu levantar a blusa. Tomei uma agulhada na região dos culotes. Essa doeu um pouco mais, mas não tanto quanto eu imaginava. Aquela ainda ardeu um pouquinho o resto da tarde, mas nada comparado aquela que eu tomei na bunda quando criança.
Ela terminou de aplicar e falou:
- Pronto. Te vejo daqui a 10 anos pra tomar uma nova dose.
HÁ! Olhei pra ela com uma cara de “tu nunca mais vai me ver aqui tomando vacina”, tamanho o nervosismo que eu tava. Mas até que foi melhor do que eu esperava. A do tétano doeu um pouquinho mais, mas eu também me mexo muito, aí lógico que vai doer.
E recentemente eu fui fazer exame de sangue, pra saber meu tipo sanguíneo. Nesse eu fui sozinha. Pensa em alguém desesperado. Pra esse, meio mundo resolveu colocar medo em mim.
“Vão te tirar um litro de sangue”.
“Vai doer bastante, a agulha é bem grossa”.
“Vai doer sim, pois até que encontram tua veia tu vai tomando espetadas no braço”.
“ Não quero te colocar medo, mas vai doer sim. Bem pior que as vacinas convencionais”.
Pra quê inimigos, né? A família e os amigos já fazem esse trabalho.
Fui uma agulhadinha de nada. Tanto que quando a enfermeira terminou eu falei:
-Era só isso?
Tanta tensão pra nada.
Veremos se da próxima eu vou com menos medo!


Besos, Leide

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Improvável - Um Espetáculo provavelmente bom

Depois de viajar quase 200 km até Floripa, depois de bater a cabeça várias vezes na janela, depois de caminhar até arrebentar a sola da rasteirinha, depois de assistir muito a RBS TV, depois de assistir um episódio da série Sobrenatural e ter que levar a amiga junto pra tomar água, depois de pegar não.sei.quantos.ônibus.circulares até chegar ao Teatro Governador Pedro Ivo, depois de esperar duas horas e meia sentada na frente do teatro, eis que chega o grande momento.
Quando eu vi a galera da primeira sessão (19:30) sair eu fiquei tensa. O segurança abriu as cortinas da porta de entrada da sala do teatro e eu vi pelo vidro láááááá de longe, todos eles no palco se despedindo. Foi instintivo:
- A Criiiiiisss... O Lico com a camiseta xadreeeez... Meu Deus são eles de verdade!
Quando eu entrei e sentei naquela poltrona o coração foi a 180. Quando veio o primeiro sinal pro começo do espetáculo, eu tava desesperada por dentro. Quando veio o segundo sinal e entrou o Bruno Motta eu gritei horrores (como se ele fosse escutar). Mal vi ele no palco. Primeiro porque eu tava quase na última fileira, segundo porque ele é do meu tamanho. Aí fica difícil. Quando tocou o terceiro sinal e ele chamou os outros no palco, socorro. O coração foi a mil. Gritei horrores. Aliás, desculpa quem estava ao meu redor, foi o instinto falando mais alto de novo. E só uma observação: da próxima vez que tiver uma galerinha desgraçada que ficar gritando durante TODO o espetáculo, eu juro que levanto e dou um soco em cada um. (sim, isso foi uma indireta bem direta pro povo da última fileira da sessão das 21:30 de sábado). Respeitar o coleguinha que tá querendo assistir é bom, viu?
Fora isso o espetáculo foi simplesmente F-O-D-A!Me senti dentro dos vídeos do Improvável no Youtube. Foi mágico, foi intenso, foi único. Anderson é genial nas piadas, Cris é linda, Daniel como MC é muito louco, Elidio de trança imitando um índio é fantástico e Bruno Motta é um baixinho muito talentoso tanto no stand up quanto no improviso.
Infelizmente não consegui uma foto com eles... (depender de ônibus circular pra voltar pra casa é chato, hein?). E como eu e minha amiga não sabíamos o horário do ônibus, não dava pra vacilar. Deixa pra próxima que com certeza vai ser mais foda ainda.
Esse espetáculo é totalmente dedicado a minha amiga Isabella, que eu conheci dois meses antes, e que sonhou tudo isso junto comigo. Isa, dessa vez não cumpri a promessa que te fiz de tirar a foto com eles, mas da próxima eu consigo, eu prometo *-*
E pra quem boiou e não faz idéia do que eu falei, entra aqui, ó: http://www.improvavel.com.br/oquee.html que tá explicando direitinho.
No sábado, como já mencionei acima, os convidados eram Bruno Motta (@brunomotta) como MC, e Cris Wersom (@CrisWersom - @AsOlivias) como jogadora, e os barbixas, (@barbixas), claro.

Acho que falei tudo!

Aí vai uma foto dos ingressos (super bem tirada) e eu esperando sentada na escada, na frente do teatro morrendo de frio, e com meu super cabelo by janela de ônibus circular (recomendo muito esse penteado).

Besos, Leide

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