Primeira briga (?)

Na verdade não foi briga. Foi um tapa que eu levei de uma menina que eu lembro até hoje (do tapa E da menina).
Eu não faço nem idéia da idade que eu tinha, mas eu era novinha, tinha menos de 10 anos. Eu sei que eu estudava em uma escola, e ela na outra e a gente se cruzava no caminho. E toda vez que a gente se cruzava eu a chamava de baleia. Nunca acontecia nada e eu não imaginava que ela levava aquilo como ofensa... Eu tinha menos de 10 anos, não sabia o que falava. Se soubesse, óbvio que não faria. A menina era muito maior que eu (em todos os sentidos).
Num certo dia, como todos os outros, a gente se cruzou, eu chamei ela de baleia, e pra minha infelicidade ela não tava legal naquele dia. Eu só senti alguém me puxar e, PÁ! Levei um tapão enorme. E de quebra ela ainda perguntou:
- Do que tu me chamou, garota?
- De baleia...-
pensei.
O tapa foi tão forte que eu fiquei até desnorteada... Fechei os olhos e quando abri me dei conta que era aquela garota que eu caçoava todos os dias que tinha me batido. O pior não foi o tapa, o pior foi que uma galera viu aquilo. Era volta da escola, passava muita gente na rua. E a menina que estava comigo, nem pra me defender. A única coisa que ela fez depois foi perguntar se eu tava bem. Nossa. Ótima. Tinha levado um tapão na cara, de uma garota duas vezes maior que eu, geral tinha visto e ela não tinha me defendido. É eu tava ótima.
No outro dia eu saí do meu colégio com uma pedra enorme na mão... Passei por ela com uma cara de assassina mirim, e ela não fez nada. Eu fiquei me sentindo, pois achei que tivesse colocado medo nela. Depois disso nunca mais chamei ela de gorda. E depois disso eu engordei. (...)






--
PS: semana que vem provavelmente não posto nada. Vou pra capital (Floripa) resolver umas coisinhas, e realizar um sonho. Se tudo der certo, trago o registro pra vocês!

Besos, Leide

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Análise de Músicas!

O post de hoje vai ser um pouco diferente. Resolvi fazer a análise de algumas músicas... Começando por um trecho do Hino do Palmeiras (que por acaso é o meu time):

“Quando surge o alviverde imponente
No gramado em que a luta o aguarda
Sabe bem o que vem pela frente
Que a dureza do prélio não tarda”


Devido a essa má fase do verdão (que só pode ser macumba de alguém, na boa...), a minha versão seria a seguinte:

Quando surge o alviverde impotente
No gramado em que a “luta” o aguarda
Não sabe o que vem pela frente
E a dureza do prélio o mata


(...)

Próxima música. Essa faz parte da infância de qualquer um. É a “atirei o pau no gato”:

Atirei o pau no gato - to

Mas o gato-to não morreu reu - reu
Dona Xica admirou-se - se
Do berro, do berro que o gato deu, MIAAU!


Se você pensar bem, a dona Xica tentou matar o gato. Isso não se faz. O que o gato tava fazendo, pra ela fazer isso com o pobre bichano?

Mais uma da (minha) infância. Essa eu cantava quando estava ainda na creche.

“Vamos passear no bosque, enquanto o seu lobo não vem...♪

Qual criança, em sã consciência, vai querer ir passear no bosque sabendo que tem um lobo escondido pra pegar ela? Reflitam!

E até o fechamento desse post, eu estava atrás da expressão “cavalo manco” que aparece nessa música da banda Calypso...

Não para não vem cá me da a sua mão

quero que sinta todaessa emoção.
Cavalo manco agora eu vou te ensinar
isso e muito mais você só vai encontrar no Pará.


Até onde eu entendi, essa expressão é um ritmo do Pará, correto? Se não for, alguém daí de cima do mapa me dá uma luz. Mas acho que é, até porque, não faz sentido um (animal) cavalo dançar. Ainda mais se estiver manco. Fora a frase “isso e muito mais você só vai encontrar no Pará”. Eu ficava imaginando o que seria esse “muito mais”. Um porco esquizofrênico? Uma galinha com esquistossomose? Sei lá. A resposta mais óbvia e mais convincente que eu achei é que é um ritmo. Alguém que entende pode me dizer?

PS: meu objetivo não é de ridicularizar ninguém, e sim mostrar a criatividade do povo brasileiro.

Besos, Leide.

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Primeira Fuga

Bom, eu sou uma pessoinha muito envergonhada, muito tímida, e isso trouxe muitos problemas ao longo da minha vida. Eu deixo de fazer coisas, deixo de ir a certos lugares, e se vou, sempre tenho em mente que vai ser uma chatice. Tudo isso devido à vergonha. Isso é de certa forma, uma crise anti-social que vem desde quando eu era mais nova. Foi em uma dessas crises que eu resolvi fugir do jardim de infância. Vamos à história.
Fazia uns dias que eu não interagia com os meus amigos. Ficava sempre afastada das crianças brincando, até as tias do jardim ficar implorando pra eu ir brincar. Em um dia daquela semana chovia horrores, e não dava pra sair no pátio aberto, tinha que ficar todo mundo no pátio fechado. Foi aí que eu resolvi fugir.
Estavam todos no refeitório comendo, e como eu sou muito fresca se tratando de comida, naquele dia era provavelmente algo que eu não gostava. Resolvi sair do refeitório e olhar como estava a chuva. Eu estava sozinha no corredor que vai pro portão de saída da escola, e chovia demais mesmo. Foi aí que ouvi alguma tia lá dentro perguntar por mim, e um moleque desgraçado dizer que eu estava na rua. Nessa hora eu comecei a correr em direção ao portão, e quando eu estava abrindo a tia me viu da porta do refeitório e gritou meu nome. Pensei:
-Pernas pra que te quero.
Eu não sabia o que eu estava fazendo, e muito menos pra onde ia, só queria correr. A chuva dificultou minha fuga e alguns metros depois a tia do jardim me alcançou. Eu chorava demais, queria ir pra casa, queria sumir. Ela não conseguia me acalmar, e falada direto:
- Vamos voltar pra escola, tem uns trabalhinhos pra entregar, depois nós vamos pintar, vamos brincar...
Me convenceu. O problema é que eu continuava chorando, e quando voltei, descobri que não tinha trabalho nenhum pra pintar. A tia me enganou. Será que ainda rola de pedir uma indenização?
Depois disso eu parei, porque entrei pra pré-escola. Eu tinha medo dos professores. Mas quando entrei no ensino médio voltei à ativa de novo, seja simplesmente pra irritar os professores e vir pra casa, ou pra ir à padaria comprar pão de queijo.
Fato é que nunca fui suspensa, porque geralmente fugia a turma toda (só um ou outro que ficava) e não dava pra suspender todos. Foram dias felizes. Se eu tivesse a mentalidade que tenho hoje, teria fugido mais vezes...

Aí vai uma foto dessa época...



Besos, Leide.

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Me afogando com colete salva-vidas

Vou começar contando como eu consegui essa proeza de me afogar com colete.
Isso aconteceu em Balneário Camboriú (SC) no começo de 2009...Foi numa viagem pra praia com a turma do colégio, pra comemorar o final dos estudos \õ/
A gente foi pra praia num domingo... Eu não lembro que dia o fato ocorreu, mas foi na segunda ou terça.
Beleza. Sabe aquela brincadeira de banana boat? Não foi exatamente na banana, o treco era em forma de disco, como mostra a foto.



Eu tava nervosa bagarai, não sabia nadar e tava nem aí pro colete, que na minha cabeça, não servia pra nada. Quando eu já tava em cima do disco eu descobri que já era tarde pra desistir. Gritei horrores quando a lancha começou a ir mar adentro. Tudo tava tecnicamente “certo”. Até à hora de descer. Tava quase na beira da praia já, e o cara que tava com a gente pediu pra esperar pra descer, mas parece que “ninguém ouviu” e geral resolveu sair do ‘brinquedo’. Eu como boa samaritana, olhei pra galera me chamando:
- Desce logo Leide, vamo lá!
Eu fui. PRA QUÊ? Me diz PRA QUEEEEEEEEE????. Como disse anteriormente, eu não sei nadar, e PASMEM, na hora esqueci que a gente tem que trancar a respiração, sabe? me joguei de boca na água, literalmente. PS. De boca aberta. Adivinha o que aconteceu com a tia Leide? Tempoooo...tic tac tic tac... Se você pensou em um afogamento, parabéns, você acertou! Te mando um pirulito nos próximos dias.
Mas voltando á história. Como eu não ‘achei’ o chão, fiquei mais desesperada ainda. E enquanto meus pezinhos tentavam ir pra baixo, o colete me levava pra cima, e eu continuava de boca aberta, e pior que isso, tentava falar:
- tô me afogando, tô me afogandooooooo!
Enquanto eu gritava, eu também puxava uma amiga. Enquanto eu a puxava ela me falava:

- tá doida? Tá querendo me afogar?
- tô sim, vem se ferrar com a coleguinha.
– pensei .
Vai ver meu inconsciente queria afogar ela também. O pior foi que ela ficou MUITO BRAVA comigo, achou que eu quisesse afogar ela mesmo. Talvez não fosse má idéia, pra mostrar que eu tava me afogando de verdade e ninguém vinha me ajudar. Eu virei praticamente um bife, já temperado e tudo mais. Aí chegou o professor que tava junto com a gente nessa viagem e me puxou. Coincidentemente (ou não) era o professor que eu mais odiei em toda minha história escolar.... E ele me salvou.

-tá tudo bem? Tá melhor? Como tu tá?
- TO ÓTIMA, tomei quase um litro dessa água gozada do mar, quase morri afogada e to super bem!
– pensei de novo.
Óbvio que eu não tava bem. Eu tremia demais. Peguei um trauma e tanto do mar! Pior que isso, é reunir a galera hoje e relembrar os velhos tempos. Principalmente porque sempre tem alguém pra lembrar disso, rir da minha cara, e me imitar.
Aí vai mais uma foto dessa super aventura:




Por: Leide

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Apresentação...

Leide Daiana Leoni é uma menina que hoje tem 18 anos muito bem vividos.
Sua vida começou quando ela nasceu (nossa, que descoberta!).
Nasceu três semanas antes do previsto. Talvez por isso ela seja meio anormal.
Ainda bebê, fez o papel de Menino Jesus durante uma apresentação no natal de 1991.
Aos 4 anos corria nua pela casa antes de tomar banho;
Aos 5 anos começou a freqüentar o jardim de infância, onde pôs em prática sua primeira fuga;
Aos 6 ganhou uma flauta de presente do Papai Noel;
Aos 7 descobriu que Papai Noel não existe;
Aos 8 entrou pra Escola de Música da sua cidade, onde permanece até hoje;
Aos 9 começou a ter aulas de Inglês;
Aos 10 se sentia a tal, por estar na 5ª série;
Aos 11 era uma das melhores alunas em inglês;
Aos 12 conheceu a professora que mais odiou em toda sua história de vida. Lembra até hoje do nome e do nariz daquela bruaca;
Aos 13 pegou exame em ciências, cuja professora era a mencionada acima;
Aos 14 virou fã do grupo mexicano RBD, e que graças a eles, acreditem, hoje ela fala espanhol fluentemente;
Aos 15 pegou exame em educação física;
Aos 16 aprendeu a dançar Macarena;
Aos 17 se afogou com colete salva-vidas na praia;
Aos 18 conheceu pessoalmente um dos maiores ídolos da música brasileira na atualidade: Luan Santana;
Atualmente não faz nada, e resolveu fazer um blog pra contar algumas experiências vividas.

Por: Leide Daiana Leoni, vulgo Leide Leoni/Leide

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